segunda-feira, 11 de junho de 2012

11 de Junho - Dia do Educador Sanitário.



Educação Sanitária é a "denominação dada à prática educativa que objetiva a induzir a população a adquirir hábitos que promovam a saúde e evitem a doença" (Forattini, 1992).
É necessário encaixar-se em três níveis fundamentais para ser um bom Educador Sanitário:
1 - Nível humano - ser uma pessoa rica em valores, equilíbrio psicológico e emocional, aberta a diálogos, disponível, capaz de ouvir, saber trabalhar em equipe.
2 - Nível profissional - ter conhecimento da real situação da saúde e ter uma capacitação mínima em relação aos aspectos de educação/promoção da saúde e prevenção das doenças, bem como das ciências humanas e sociais: psicologia, sociologia etc.
3 - Nível cristão - solidariedade é a palavra-chave dessa profissão. Um bom educador sanitário é aquele que tem respeito e amor pelo ser humano.
Muitos são os transmissores de enfermidades, graves ou não, aos quais estamos expostos diariamente: micróbios, vírus, bactérias, protozoários, parasitas (vermes), contato direto ou indireto com animais peçonhentos ou transmissores de doenças. Mas sejam quais forem as formas de contágio, muitas doenças podem ser evitadas com alguns cuidados básicos: boa alimentação, higiene pessoal, evitar o contato com pessoas portadoras de doenças contagiosas, tomar todas as vacinas.
A vacinação é um procedimento que ajuda a aumentar as defesas do organismo contra determinadas doenças. As defesas são chamadas de anticorpos. As vacinas são aplicadas em pessoas sadias para protegê-las contra as doenças. Todos as crianças devem ser vacinadas nas campanhas feita pelo Governo e seguindo um calendário específico. O educador deve fazer palestras com as pessoas menos esclarecidas.
O caso do dengue é um bom exemplo da complexidade do controle sanitário e das intrincadas interações nas questões de saúde pública. Vários foram os fatores que levaram à situação que vivemos atualmente: desde o desmatamento descontrolado até a falta de condições sanitárias e de educação da população, passando pela ineficaz vigilância sobre os vetores de doenças e as características biológicas do vírus e do Aedes aegypti, seu principal transmissor.
Praticamente erradicado até a década de 70, o mosquito voltou ao nosso país, cujo clima tropical oferece condições adequadas para que ele prolifere na água limpa que se acumula pelas chuvas do verão. Cabe ao educador sanitário dar o alerta sobre determinados perigos relacionados à nossa saúde, bem como o esclarecimento de como evitar tais riscos de contaminação.



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